
Estava ela sentada, navegando nos seus pensamentos, quando... a música começou. Ela nunca tivera ouvido aquela batida. Algo electrizante, libertador, diferente. De repente tudo nela se agitou, o seu corpo, a sua alma. A sua alma movia-se como se não houvesse amanhã.
A música continuava e ela aquecia, até que... se levantou seguiu o seu coração, e começou a dançar. Sentia-se libertada, como se aquele ritmo a tirasse das correntes que a prendiam ao mundo. Sentia-se como um pássaro.
Moveu-se ao ritmo, abriu a sua alma, fez todos os passos normais e imagináveis.
A batida aqueceu, assim como ela que estava no seu auge.
Continuou, continuou..... e a batida terminou.
Ela cansada sentou-se e soube naquele momento que a sua alma precisava de mais, de muito mais. Precisava de brilhar, de ferver, de se libertar.
Pegou em sim e reiniciou a música.
E continuou assim, até todas as suas forças lhe serem retiradas.
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