
Perdi-me no momento, perdi-me nos teus olhos, perdi-me nos teus lábios, perdi-me em ti. Em tudo o que eras e tudo o que não eras. Tudo o que representavas e eu esperava que representasses.
Perdi-me nesses teus olhos, que por sinal não são os espelhos da alma. Porque eu da tua alma nada vi.
Agora estou perdida não só de mim, mas também de ti.
Perdida de tudo o que fui e esperei ser. Tu preenchias o vazio deixado, mas agora que foste esse vazio voltou. Talvez tu não o preenchesses mas a ideia de ti o fizesse. Porém nem tu nem a ideia estam aqui. E eu perdida fiquei.
Podes me ter partido, mas não se pode partir o que nunca esteve junto.
Eu perdi-me e escondi-me no passado porque lá tudo era perfeito.
O que deixaste no ar foram meras certezas do que nunca fomos. Nunca fomos um.
A fragilidade apoderou-se de mim, mas não vou deixar que me guie. Vou lutar pelo o que sempre quis, mesmo que seja um segundo de cada vez, um minuto de cada vez, um dia de cada vez. Porque se algo merece ser lutado por sou eu, e de mim nunca desistirei.
Adormeci no passado, adormeci sobre as tuas recordações, mas não vou adormecer da minha vida.
Frágil, destroçada, perdida, mas prestes a ser encontrada.
Gostei *
ResponderEliminarEu não acredito!
ResponderEliminarFoi o texto mais bonito que já li, tenho inveja dessa tua maneira natural e quase inacreditável para escrever. Encantaste-me com cada palavra.
Amo-te (L)
«Perdi-me nesses teus olhos, que por sinal não são os espelhos da alma. Porque eu da tua alma nada vi.
Agora estou perdida não só de mim, mas também de ti.»
«Frágil, destroçada, perdida, mas prestes a ser encontrada. »
MAGNIFIQUE!